Diz meu mestre que, na antiga China, a prática de meditação se chamava Aprendizado do Caos Primordial. E me ensinou que, no estado do caos primordial, não existe separação. Os grandes mestres aprendem a viver nesse estado, onde a consciência não está dividida, não é dualizada, não é colocada como eu observando o outro e o outro me observando; eu reagindo à observação do outro e o outro reagindo à minha observação. O homem deve aprender a retornar à origem, caos primordial.
Na meditação taoísta, é comum passar-se para um estagio de consciência alterada. Perde-se a noção de forma, a tempo, corpo. É o estado de caos primordial, semelhante à embriaguez. Nesse estado podem surgir manifestações de força e energia. Quando essas forças e energias surgem, nossa consciência, em geral, tenta sair do estado em que se encontra para retornar a um nível superficial e identificar o que está acontecendo. Porem os mestres taoístas avisam aos discípulos: “quando meditar e visões e sensações manifestarem-se, não ligue, não sinta”.
Não se trata de reprimir visões e sensações. Quando se reprime algo, significa se está aceitando essa mesma coisa pelo seu oposto, pela sua negação. Se surgir na frente uma imagem, não procure identificá-la e nem se abale por isso. Se a sua prática é contemplar a respiração, continue contemplando a respiração. Não importa o que tenha surgido: Cristo, Buda, Lao-Tzé, um búfalo azul ou verde. Você não deverá nem identificá-lo, quanto mais se preocupar com a cor do búfalo.
As verdadeiras experiências que estão alem da linguagem, da descrição, da forma, da palavra estão no estagio de Céu Anterior. Tao logo sejam descritas por palavras, imagens, cores e forma descem para o estagio de Céu Posterior. No taoísmo, isso significa que você sai do estagio primordial, da pureza, para o estado do julgamento. Devemos procurar não cair nesse estado durante a pratica espiritual.
As pessoas costumam perguntar: “o Mestre medita, medita e quando desperta, não sabe o que aconteceu, só sabe que foi maravilhoso? Não tem graça porque o meu vizinho guru, quando medita, vê raios vermelhos, etc.” Esse guru caiu na forma e aquele Mestre, não, portanto ele não identifica a forma, retira-se do nível do caos primordial, sai da profundidade e cai de nível, volta para o mais superficial.
Aí, vem a segunda questão: “Pra que vocês fazem isso? Meditar, desligado, achando tudo maravilhoso? É só isso?
Muitas práticas místicas dizem que, através da meditação, vou ver a luz, a aura, tirar os símbolos místicos para mim e ter acesso a segredos, saber o que aconteceu ontem e o que vai acontecer amanhã, e saber o que está na cabeça dele. O que o taoísta faz? Fica sem saber tudo que descobriu porque não pode saber? Então, ele está perdendo tempo.”
O taoísta não está perdendo tempo. O objetivo da meditação taoísta não é adquirir maestria sobre fenômenos, efeitos, ver um elefante cor-de-rosa ou bolinhas azuis flutuando no ar. O propósito essencial é levar a consciência de volta ao que deveria ser, ao estado ouro de absoluta quietude, lucidez e transparência, onde a consciência seja completamente desprendida e límpida, sem nenhuma fantasia ou elementos que a envolvam. Através desse túnel de caos você saia com a consciência límpida. Esse túnel de caos em que você vai entrar é um lago onde você entra para ser purificado pela água. Você entra, fica embriagado e sai da embriaguez com a consciência cristalina.
Os fenômenos para normais e extrasensoriais existem, mas isso não é iluminação. Iluminação é a transparência e quietude da consciência. É a lucidez que existe dentro de você, que faz com que você veja cada situação simplesmente como ela é.
domingo, 12 de abril de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
COGNIÇÃO E SENSIBILIDADE NO HIPERMUNDO

Mudança tecnológica e mutação psico-cognitiva são interdependentes, como o são o organismo e o seu ecossistema. O organismo do qual falamos é o organismo consciente que a tradição humanística idealiza conforme certas características. Mas as limitações humanísticas do organismo consciente entraram num estado de tensão. A extensão bio-maquínica é o problema frente ao qual a evolução se encontra atualmente. O organismo consciente é também organismo senciente, feito de receptores sensíveis, terminal sensível. A entropia da linguagem O mundo em que vivemos começa a se mostrar como o resultado de um zapping projetivo no qual combinamos seqüências de proveniências lingüísticas diversas, em fragmentos herméticos que funcionam como chaves para abrir uma porta além da qual não há mais que o vazio. Experimentação hermética transcultural, construção de auto-estradas transparentes que correm irresponsáveis na direção do céu. A infosfera é o ambiente no qual os organismos se formam como células interconectadas. A linguagem constrói este sistema de inervações e simula uma comunidade, uma atribuição; é na linguagem que se forma a simulação da origem, função da compreensão recíproca, mas também ilusão de um fundamento comum. A atribuição e a comunidade se fundam na linguagem, mas na realidade o processo comunicativo é dispersão: todo ato de comunicação é entrópico. Podemos falar, é claro, de uma língua como fenômeno estruturado, como execução de um programa gramatical – mas se trata de uma abstração. A realidade falada, vivida, de uma língua é de um gênero totalmente outro, é um processo fluido, um equilíbrio instável no devir da diáspora. Que é uma diáspora? O derivar de um lugar (ilusório, puramente mental, projeção nostálgica, alucinação da memória e simulação de identidade) na direção de todos os outros lugares. A diáspora é então a dispersão de uma verdade e de uma coerência originária, a qual de fato é nada mais que uma projeção nostálgica. Dispersão de uma simulação compartilhada. Entropia de uma ilusão projetada sobre o passado. “Não há a universalidade da língua, não há a universalidade dos atos lingüísticos. A toda seqüência de expressão lingüística é associada uma rede de cadeias semióticas de toda natureza (perceptivas, mímicas, gestuais, pensamentos por imagens etc.). Todo enunciado significante cristaliza uma dança muda de intensidade que se joga ao mesmo tempo sobre o corpo social e sobre o corpo individual. Da língua à glossolalia, todos as transições são possíveis” (Félix Guattari, L’inconscient machinique, 1979). Toda língua falada é o ponto de encontro transitório e evasivo de diferentes diásporas, de vários afastamentos de lugares passados virtuais puramente nostálgicos. A modernidade tardia é a época em que toda a humanidade é submetida a um desenraizamento, uma diáspora feita de emigrações e de colonização culturais cruzadas, mas também de uma constante emulsão informativa que goteja através de cada poro da vida cotidiana. Para compreender o processo da mutação, deve-se ter em vista o ponto de intersecção entre a linha da mudança tecno-comunicativa e a fenomenologia da sensibilidade. Aparato tecno-comunicativo e sensibilidade formam o rizoma do devir psicoquímico. Diáspora e pânico Na época da modernidade tardia, as tecnologias de comunicação põem em movimento um processo de desterritorialização generalizado e constante que se manifesta como desenraizamento e ubiqüidade, e como aleatoriedade da relação entre signo e referente. A desterritorialização da modernidade tardia rasga o véu ilusório da referencialidade da linguagem e da identidade psíquica, premissa ilusória que o sujeito moderno trazia dentro de si: ilusão representativa, culto romântico da atribuição. O vigor totalitário da modernidade, o integralismo, o economicismo, o fascismo, o socialismo autoritário são todos manifestações desta obsessão pela origem. A desterritorialização telemática faz explodir todo reconhecimento do território sensível, não menos que toda coerência objetiva do mundo conhecido. O inconsciente social reage à desterritorialização com um tipo de pânico aterrorizado por que o investimento social do desejo não o leva a aceitar a deriva como condição do consistir, não o predispõe a reconhecer o vazio e como destino e como ponto de chegada do conhecer. O pânico é a reação do organismo consciente improvisadamente despertado ante o irromper da proliferação semiótica, e improvisadamente privado dos filtros de que dispunha a mente crítica e disciplinar da modernidade. A sociedade moderna criou suas estruturas disciplinares como um exorcismo contra o vazio e contra o pânico. Mas agora o poder comunicativo da tecnologia digital produz um excesso de informação, em relação ao tempo de atenção socialmente disponível. O mercado da atenção está saturado. Marx falava de crise de superprodução referindo-se ao excesso de oferta determinado pelo crescimento produtivo, demasiado rápido em relação à capacidade de absorção do mercado. Hoje o lugar essencial da crise de superprodução é o mercado da atenção, o tempo de elaboração consciente disponível na sociedade. A inflação semiótica Os centros de onde provém o fluxo de informação se multiplicam e se tornam invisíveis até produzir um efeito de inflação incontrolável. Inflação significa: sempre mais dinheiro para comprar sempre menos mercadoria. A inflação semiótica se manifesta como um regime no qual sempre mais signos compram sempre menos sentido. “Aqueles que devem ser guias para a população vêem demasiados aspectos de todas as questões, investigam tantas coisas e descobrem que se podem dizer tantas delas a propósito de todas as coisas, que não comprovam mais segurança a respeito de nada. Um sentido oprimente não só da relatividade das idéias, mas de uma enorme quantidade e incoerência da informação, uma cultura de cruzamentos e de energias inextrincáveis – esta é a sensação primária de nosso tempo” (Charles Newman, The Post-Modern Aura, 1985). E no último número da “Wired”, John Perry Barlow escreve: “A maior parte do congresso americano se encontra agora am situação de datashock. Todos dispõem de, com dificuldade, de um tempo de atenção equivalente a uma viagem de elevador. Catástrofe da complexidade em que um organismo é obrigado pelo contexto a elaborar mais informação do que aquela que pode compreender. O sintoma freqüente é a fibrilação, um tremor que precede o colapso do sistema. Podemos dizer que todo o congresso e o governo dos Estados Unidos chegaram a este estado”. Os automatismos decisórios Os signos proliferam além da capacidade de recepção atenta, e além da capacidade de decodificação consciente. Os signos não são mais sujeitos a interpretação. Tornaram-se, ao contrário, um oceano no qual se navega através de cadeias de associações. A superestimulação provoca sobre o plano cognitivo um tipo de obscurecimento da atenção, que leva a efeitos de desligamento. O processo de decisão que depende da atenção fica progressivamente automatizado. Os automatismos tecno-sociais substituem progressivamente a vontade humana no processo da decisão. Caminhamos na direção de uma salutar rendição da vontade. Decidir, escolher, querer, são atividades impossíveis, do ponto de vista do sistema info-cognitivo. Drogas e tecno-comunicações Mas a sensibilidade, aquele processo de singularização do mundo experienciado a que chamamos erotismo, como se redefine, como se adequa à superestimulação? Conhecemos duas técnicas de mutação do organismo senciente frente à superestimulação: uma técnica é aquela da intensificação perceptiva (drogas de tipo afentamínico, XTC, aumento da capacidade de elaboração perceptiva da experiência na unidade do tempo); a outra é aquela da redução dos sinais a entrarem, através da proteção do sistema receptivo (drogas de tipo opiáceo, redutoras do afluxo de estímulos e refinadoras da qualidade perceptiva da experiência). Drogas e tecno-comunicação estão em estreita relação; são os dois fatores de alteração da relação mente-mundo. Quando falamos de drogas devemos tomar esta palavra em toda a sua extensão, não reduzida à restrita farmacopéia das substâncias criminalizadas pela lei, mas estendida a todas as substâncias que regulam a relação da sensibilidade com o ambiente. E quando falamos de drogas, nesta altura devemos reconhecer que estamos simplesmente iniciando um discurso sobre a auto-mutação, sobre a mutação auto-administrada a que o organismo consciente/senciente se induz a si mesmo para aprender a elaborar cognitivamente, perceptivamente, emotiva e eroticamente o material informativo-estimulante que recebe. Com efeito, estamos apenas começando um discurso sobre a mutação genética auto-induzida, que constituirá provavelmente o percurso de readequação do organismo consciente ao hipermundo. Política da mutação A política da mutação que deveremos provavelmente desenvolver não terá mais nada a ver com a idéia de transformar um mundo que se tornou de todo ingovernável por parte dos agentes humanos (meros fragmentos de um cérebro de um superorganismo intergrado e governado por automatismos bio-maquínicos e tecno-linguísticos), mas serão essencialmente mutações genéticas e perceptivas auto-induzidas, próteses químicas e neuro-físicas que gerarão o organismo capaz de elaborar material informativo e perceptivo que não pode mais ser nem elaborado nem possuído na esfera do humano. O pós-humano não é um dado, mas um projeto no qual já estamos trabalhando, sem saber o quanto conscientemente.
segunda-feira, 9 de março de 2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
Fusion Anomaly!

O último feito possível é aquele que define a percepção em si, um invisível cordão dourado que nos conecta: dança ilegal nos corredores do tribunal. Se eu te beijasse aqui eles chamariam isso de ato de terrorismo: vamos então levar nossas pistolas para a cama & acordar a cidade à meia-noite, como bandidos bêbados celebrando com uma fuzilaria a mensagem Subversiva de nossos corações ao gosto do Chaos.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Terrorismo Poético

Que neste Ano de 2009 seja realizada a Grande Obra da Destruição (Sundegai!)
Ato Um.
ESTRANHAS DANÇAS NOS SAGUÕES de Bancos 24 Horas. Shows pirotécnicos não autorizados. Arte terrestre, trabalhos- telúricos como bizarros artefatos alienígenas espalhados em Parques Nacionais. Arrombe casas mas, ao invés de roubar, deixe objetos Poético-Terroristas. Rapte alguém e faça-o feliz. Escolha alguém aleatoriamente e convença-o de que ele é herdeiro de uma enorme, fantástica e inútil fortuna: digamos 8000 quilômetros quadrados da Antártida, ou um velho elefante de circo, ou um orfanato em Bombaí, ou uma coleção de manuscritos alquímicos. Mais tarde, ele irá dar-se conta de que acreditou por alguns poucos momentos em algo extraordinário, & talvez, como resultado, seja levado a buscar uma forma mais intensa de viver.
Pregue placas comemorativas de latão em locais (públicos ou privados) onde experimentaste uma revelação ou tiveste uma experiência sexual particularmente especial, etc.
Ande nu por aí.
Organize uma greve em sua escola ou local de trabalho, com a justificativa de que não estão sendo satisfeitas suas necessidades de indolência & beleza espiritual.
A Arte do grafitti emprestou alguma graça à metrôs horrendos & rígidos monumentos públicos. A arte Poético-Terrorista também pode ser criada para locais públicos: poemas rabiscados em banheiros de tribunais, pequenos fetiches abandonados em parques e restaurantes, arte xerocada distribuída sob limpadores de pára-brisa de carros estacionados, Slogans em Letras Grandes grudados em muros de playgrounds, cartas anônimas enviadas a destinatários aleatórios ou escolhidos (fraude postal), transmissões piratas de rádio, cimento fresco...
A reação da audiência ou o choque estético produzido pelo Terrorismo Poético deve ser pelo menos tão forte quanto a emoção do terror: nojo poderoso, excitação sexual, admiração supersticiosa, inspiração intuitiva repentina, angústia dadaísta — não importa se o Terrorismo Poético é direcionado a uma ou a várias pessoas, não importa se é "assinado" ou anônimo; se ele não muda a vida de alguém (além da do artista), ele falhou.
O Terrorismo Poético é um ato em um Teatro de Crueldade que não tem palco, nem assentos, ingressos ou paredes. Para funcionar, o TP deve ser categoricamente divorciado de todas as estruturas convencionais de consumo de arte (galerias, publicações, mídia). Mesmo as táticas guerrilheiras Situacionistas de teatro de rua já estão muito bem conhecidas e esperadas, atualmente.
Uma requintada sedução levada adiante não apenas pela satisfação mútua, mas também como um ato consciente por uma vida deliberademente mais bela: este pode ser o Terrorismo Poético definitivo. O Terrorista Poético comporta-se como um aproveitador barato cuja meta não é dinheiro, mas MUDANÇA.
Não faça TP para outros artistas, faça-o para pessoas que não perceberão (pelo menos por alguns momentos) que o que acabaste de fazer é arte. Evite categorias artísticas reconhecidas, evite a política, não fique por perto para discutir, não seja sentimental; seja impiedoso, corra riscos, vandalize apenas o que precisa ser desfigurado, faça algo que as crianças lembrarão pelo resto da vida — mas só seja espontâneo quando a Musa do TP tenha te possuído.
Fantasia-te. Deixa um nome falso. Seja lendário. O melhor TP é contra a lei, mas não seja pego. Arte como crime; crime como arte.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Eclipse
Watching those flowers burning out tonight
Prestando atenção naquelas flores queimando noite a fora
Screams and soft lovers, memories of a fight.
Gritos e leves amores, memórias de uma luta.
Slowly the clouds are fading into a cage,
Lentamente as nuvens estão desvanecendo-se em uma gaiola,
While from my hands is falling another page...
Quando de minhas mãos cair uma outra página...
Dreams and lost days are burning in the past,
Os sonhos e os dias perdidos estão queimando no passado,
Velvet black rays are drifting now so fast,
Os raios de veludo negros dirigindo agora e rapidamente,
And in the great light I cannot see no more
E na grande luz eu não posso ver, não mais
Where is the right side, where is the golden door.
Onde está o lado certo, onde está a porta dourada.
Mornings and colors are playing out of here,
As manhãs e as cores estão brincando fora daqui,
Because I don't remember the memories of fear,
Porque eu não recordo as memórias do medo,
The aura of the moondawn is loosing her contours,
A Aurora da Lua Minguante esta perdendo seu contorno,
Sweet angels of heaven are missing their return.
Os doces anjos do céu sentem a falta do seu retorno.
Echoes of whispers so similar to paint,
Ecos dos sussurros tão similares a uma pintura,
Distant, so distant, like diamonds in the rain,
Distante, assim distante, como diamantes na chuva,
And if for a moment there lights are on your lips,
E se por um momento se iluminar em seus lábios,
I know, there's no answer, but a wonderful eclipse.
Eu sei, não há nenhuma resposta, mas um eclipse maravilhoso.
Dreams and lost days are burning in the past,
Os sonhos e os dias perdidos estão queimando no passado,
Velvet black rays are drifting now so fast,
Os raios pretos de veludo dirigindo agora e rapidamente,
And in the great light I cannot see no more
E na grande luz eu não posso não ver não mais
Where is the right side, where is the golden door.
Onde está o lado certo, onde está a porta dourada.
Prestando atenção naquelas flores queimando noite a fora
Screams and soft lovers, memories of a fight.
Gritos e leves amores, memórias de uma luta.
Slowly the clouds are fading into a cage,
Lentamente as nuvens estão desvanecendo-se em uma gaiola,
While from my hands is falling another page...
Quando de minhas mãos cair uma outra página...
Dreams and lost days are burning in the past,
Os sonhos e os dias perdidos estão queimando no passado,
Velvet black rays are drifting now so fast,
Os raios de veludo negros dirigindo agora e rapidamente,
And in the great light I cannot see no more
E na grande luz eu não posso ver, não mais
Where is the right side, where is the golden door.
Onde está o lado certo, onde está a porta dourada.
Mornings and colors are playing out of here,
As manhãs e as cores estão brincando fora daqui,
Because I don't remember the memories of fear,
Porque eu não recordo as memórias do medo,
The aura of the moondawn is loosing her contours,
A Aurora da Lua Minguante esta perdendo seu contorno,
Sweet angels of heaven are missing their return.
Os doces anjos do céu sentem a falta do seu retorno.
Echoes of whispers so similar to paint,
Ecos dos sussurros tão similares a uma pintura,
Distant, so distant, like diamonds in the rain,
Distante, assim distante, como diamantes na chuva,
And if for a moment there lights are on your lips,
E se por um momento se iluminar em seus lábios,
I know, there's no answer, but a wonderful eclipse.
Eu sei, não há nenhuma resposta, mas um eclipse maravilhoso.
Dreams and lost days are burning in the past,
Os sonhos e os dias perdidos estão queimando no passado,
Velvet black rays are drifting now so fast,
Os raios pretos de veludo dirigindo agora e rapidamente,
And in the great light I cannot see no more
E na grande luz eu não posso não ver não mais
Where is the right side, where is the golden door.
Onde está o lado certo, onde está a porta dourada.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Blind White Fire.
Um momentum estranho.
Sinto novamente a fagulha queimar dentro de mim.
Aquela sede, uma vontade de potencia, uma indiferença æthérica.
Sinto a brisa no meu rosto e me sinto bem.
Sinto novamente a fagulha queimar dentro de mim.
Aquela sede, uma vontade de potencia, uma indiferença æthérica.
Sinto a brisa no meu rosto e me sinto bem.
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