segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A Calma...

Estes últimos dias estão sendo interessantes.

Tenho sentido algo que está reformulando todo a minha forma de viver.

Ouvir a sua voz me acalma, me faz sonhar, me faz sentir além de mim mesmo.

Isso me faz sentir um turbilhão de emoções.

Uma luta sangrenta dentro de mim.

Minha vontade é uma, meu desejo é outro.

Desta vez eu quero ver como...


Seja como for, já está sendo a maior dádiva concedida...

domingo, 25 de novembro de 2007

Æons!


O tempo passa de formas interessantes. Talvez, cada æon nosso é realmente criado, vivido e destruido completamente. Pelo menos, é isso que eu percebo em meus Æons.

Vejo o meu æon de hoje.

Ainda sinto aquela vontade de Dragão Branco, mas já não é tão forte como antes.

Me sinto feliz, coisa que talvez, nunca havia me sentido sem ter do que me arrepender cinco minutos depois.

Depois de algum tempo fora da Chemical-Gnosis, meu campo de percepção está tão mais abrangente que ainda me sinto perdido dentro dele.

Cada pessoa estranah que passava por mim, eram apenas um amontoado de pedaços de carne industrializada pela sociedade. Estranhos "estranhos".....

Hoje eu os percebo de uma forma diferente... Cada pessoa que atinge meu campo de percepção é como uma conhecida, como se eu, am algum lugar-tempo, já tivesse dito algum tipo de acesso ou aproximação com elas.. Como se todas fizessem parte de mim. Já não as repudio mais, as vejo como uma pequena fagulha de conexão minha, como se eu fosse um todo, observando as minhas partes independentes a agirem em conjunto em um unverso de probabilidades infinitas e casuais.

Hoje consigo ver a beleza nisso. Ver a beleza em quase tudo que me é acessado.

Já não sinto mais a falta das pessoas, elas estão em mim.

Agora sei o que buscar e não é mais o amor humano, nem posses humanas, resumindo...Algo além, ao qual, eu pude vislumbrar por um momento muito grande dentro da minha experiencia com Chemical-Gnosis, mas não podia acessa pelo estado completamente alterado de consciencia.

Talvez um Nirvana Definitivo? Um Dzogchen?

Espero que não....Tenho muito ainda para percorrer antes de dizer:

"Minha Jornada chegou ao fim..."

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Brilho Eterno.

Como é feliz o destino
De um inocente sem culpa
Em um mundo em esquecimento
Por um mundo esquecido.
Brilho Eterno
De uma mente sem lembranças
Onde cada dor é aceita
E cada desejo, renunciado!

sábado, 13 de outubro de 2007

Nostalgia

O último feito possível é aquele que define a percepção em si, um invisível cordão dourado que nos conecta: dança ilegal nos corredores do tribunal. Se eu te beijasse aqui eles chamariam isso de ato de terrorismo: vamos então levar nossas pistolas para a cama & acordar a cidade à meia-noite, como bandidos bêbados celebrando com uma fuzilaria a mensagem do gosto do caos.

domingo, 23 de setembro de 2007

Devaneios.

Delirios & Devaneios;
Sonhos & Ilusões;
Amores & Fantasias.
As vezes eu sonho e sonho alto.
Eu só tenho uma igreja
E seu nome é Solidão.
Nela eu Rezo, Confesso meus pecados
E Alcanço meu perdão.
A Solidão dói e dilareca a alma.
Mas Sempre trás devolta a Razão!

sábado, 22 de setembro de 2007

Crianças Selvagens


Capítulo de"Caos, os Panfletos do Anarquismo Ontológico



O INSONDÁVEL CAMINHO LUMINOSO da lua cheia — meia-noite em meio a Maio em algum Estado que começa com "I", tão bidimensional que dificilmente pode-se dizer que possui alguma geografia — os raios tão prementes & tangíveis que precisas traçar as nuances para pensar com palavras.
Está fora de questão escrever para as Crianças Selvagens. Elas pensam em imagens — para eles a prosa é um código ainda não completamente digerido & ossificado, assim como nunca é completamente confiável para nós.
Podes escrever sobre eles, para que outros que perderam a cadeia prateada possam seguir adiante. Ou escrever por eles, fazendo da ESTÓRIA & do EMBLEMA um processo de sedução dentro de tuas próprias memórias paleolíticas, um bárbaro engodo para a liberdade (caos como o CAOS o entende).
Para esta espécie do outro mundo, ou "terceiro sexo", les enfants sauvages, a fantasia & a Imaginação ainda permanecem indiferenciadas. Um BRINCAR desenfreado: ao único & mesmo tempo a fonte de nossa Arte & de todos os mais raros eros da raça.
Abraçar a desordem como manancial de estilo & depósito voluptuoso, ponto fundamental de nossa civilização alienígena & oculta, nossa estética conspiratória, nossa espionagem lunática — esta é a ação (vamos encarar os fatos) tanto de um artista de qualquer tipo como de alguém de dez ou treze anos de idade.
Crianças cujos sentidos clarificados lhes revela uma brilhante feitiçaria de lindo prazer que reflete algo ferino & obsceno na natureza da própria realidade: anarquistas ontológicos naturais, anjos do caos — seus gestos & odores corporais espalham a seu redor uma floresta de presença, uma completa hiléia de presciência com cobras, armas ninja, tartarugas, xamanismo futurista, incrível bagunça, mijo, fantasmas, luz do sol, punheta, ovos & ninhos de aves — agressão exultante contra os adultos ranzinzas daqueles Planos Inferiores tão impotentes para englobar tanto epifanias destrutivas quanto criações sob a forma de extravagâncias, frágeis mas suficientemente afiados para fatiar o luar.
E ainda assim os habitantes destas dimensões inferiores de águas revoltas realmente acreditam que controlam os destinos das Crianças Selvagens — & cá em baixo, tais crenças nocivas efetivamente esculpem a maior parte da substância do cotidiano.
Os únicos que realmente desejam compartilhar o destino daninho daqueles fugitivos selvagens ou guerrilhas menores ao invés de ditá-las, os únicos que podem entender que acalentar & desatrelar são o mesmo ato — estes são em sua maioria artistas, anarquistas, pervertidos, hereges, um bando à parte (tanto um do outro quanto do mundo), ou capazes de se encontrar apenas como devem crianças selvagens, cravando olhares atentos através de uma mesa de jantar enquanto os adultos tagarelam por detrás de suas máscaras.
Muito jovens para estarem em uma gangue de motoqueiros —fracassados, dançarinos de rua, poetas escassamente pubescentes de cidadezinhas planas e perdidas — um milhão de fagulhas caindo dos foguetes de Rimbaud & Mogli — esguios terroristas cujas bombas espalhafatosas são condensadas de amor polimórfico & dos preciosos quinhões de cultura popular — pistoleiros punks sonhando em furar suas orelhas, ciclistas animistas deslizando na penumbra de estanho através de ruas ponteadas por flores acidentais — nudistas ciganos fora de temporada, sorridentes e dissimulados ladrões de totems de poder, escassos trocados & facas com lâmina de pantera — nós os sentimos em todos os lugares — nós publicamos esta oferta para negociar a corrupção de nossa própria lux et gaudium por sua perfeita torpeza gentil.
Então entenda: nossa realização e nossa liberação dependem da deles — não porque nós arremedamos a Família, aqueles "avarentos de amor" que mantêm reféns para um futuro banal, nem o Estado que nos educa para afundar sob o horizonte de eventos de uma "utilidade" tediosa — Não — mas porque nós & eles, os selvagens, somos imagens uns dos outros, unidos & confinados por aquela cadeia prateada que define o âmbito da sensualidade, da transgressão & da visão.
Dividimos os mesmos inimigos & nossos meios de fuga triunfante são também os mesmos: um jogo delirante e obssessivo, fortalecido pelo brilho espectral dos lobos & suas crianças.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Re-loaded?



Este trecho fechou a minha noite. Uma conversa tão simples e tão descontraida de trouxe novamente um sentimento de ......... de algo que ainda não sei definir.


"Não há transformação, nem revolução, nem luta, nem caminho; já és o monarca de tua própria pele — tua liberdade inviolável espera para ser completada apenas pelo amor de outros monarcas: uma política de sonho, urgente como o azul do céu."


Talvez...